Alentejo 2030 mobiliza 8,84 milhões de euros para reforçar a coesão nos territórios não urbanos

O Programa Regional Alentejo 2030 promoveu, no passado dia 1 de julho, no NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora, a cerimónia de assinatura dos Acordos de Compromisso relativos ao concurso “Parcerias para a Coesão Não Urbanas”. A sessão foi liderada por António Ceia da Silva, presidente da Comissão Diretiva do Programa Regional Alentejo […]
2 de Julho, 2025

O Programa Regional Alentejo 2030 promoveu, no passado dia 1 de julho, no NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora, a cerimónia de assinatura dos Acordos de Compromisso relativos ao concurso “Parcerias para a Coesão Não Urbanas”.

A sessão foi liderada por António Ceia da Silva, presidente da Comissão Diretiva do Programa Regional Alentejo 2030, que sublinhou a importância estratégica desta medida na consolidação de uma política pública mais próxima e eficaz, centrada nas necessidades reais dos territórios. “Este é um passo essencial para garantir que o Alentejo 2030 chega a bom porto. O trabalho notável desenvolvido pela nossa equipa, aliado ao empenho e visão dos nossos parceiros locais, demonstra que é possível construir uma política pública mais eficaz, mais próxima e mais humana. O futuro do Alentejo também se faz com confiança mútua e compromisso territorial”, afirmou.

As “Parcerias para a Coesão Não Urbanas” envolvem catorze entidades, entre as quais associações de desenvolvimento local, comunidades intermunicipais, municípios como Montemor-o-Novo, Mértola, Odemira e Portalegre, bem como organizações como a Project Earth e a Rota do Guadiana, e visam apoiar soluções supramunicipais que promovam a valorização dos recursos endógenos, a melhoria de serviços de interesse geral e a atratividade dos territórios de baixa densidade.

Tiago Teotónio Pereira, Vogal Executivo da Autoridade de Gestão do Programa Regional, destacou o carácter inovador deste instrumento, assente numa lógica de proximidade e confiança com os parceiros no terreno. “Estamos a demonstrar que é possível fazer diferente em política pública. Quando gerimos com proximidade, escutamos os territórios e confiamos nos nossos parceiros, conseguimos andar mais depressa, fazer melhor e entregar resultados mais sólidos”, referiu, acrescentando que “o sucesso destas parcerias dependerá da capacidade de concretização no terreno, mas também da vontade política de manter este modelo colaborativo que valoriza o conhecimento local e as soluções partilhadas”.

Por sua vez, Nuno Romão, Diretor da Unidade de Política Regional da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, reforçou o valor do processo participado que deu origem a este instrumento, envolvendo mais de 200 entidades da região. “Estas parcerias são o culminar de um percurso exigente e participado que reforça o papel da política de coesão como motor de transformação territorial. Representam um compromisso com o desenvolvimento sustentável e integrado do interior, e marcam um novo modo de intervir sobre os desafios da baixa densidade, através de soluções mais inteligentes, colaborativas e orientadas para resultados concretos”, afirmou.

Esta iniciativa insere-se na estratégia regional definida para o período 2021-2027, no qual já foram aprovados mais de 370 projetos, correspondendo a um investimento global de cerca de 200 milhões de euros. Com este novo passo, o Alentejo 2030 reforça o seu compromisso com a promoção da coesão territorial, a inovação social e a valorização das potencialidades locais, contribuindo para um território mais equilibrado, atrativo e resiliente.

Outras páginas que podem ser úteis

 

Eventos